monday, july 3rd
Depois de acordar no hostel, entre muita confusão com o quarto (entrou gente a mais, uns não fizeram check-in, cadeados partidos, chaves fechadas lá dentro - mea culpa), fizemos check-out e seguimos mais uma vez para o Walk of Fame...ou melhor, o pessoal deixou-me lá porque ainda queria passear mais um bocadinho por aquelas bandas...sei lá quando lá volto (ou se volto), e ainda me faltava procurar uma estrela particular para a minha mãe: Robert De Niro. Depois de subirmos a uma rua para tirarmos uma foto às letras no monte (o famoso HOLLYWOOD), lá fomos para a Hollywood Boulevard, entre a La Brea Avenue e a Vine Street! Após 1h30 e mais algumas dezenas de fotos a andar debaixo de um calor infernal, descobri um centro de informações e fui lá perguntar onde estava a maldita estrela. Qual não foi o meu espanto quando o gajo me disse que não tem. Hã?! NÃO TEM?! Aparentemente, nem ele, nem o Clint Eastwood, nem outros actores/realizadores do género..."Sometimes it's politics, you know...", diz-me o tipo. Que são politiquices já eu sei, logo eu que me mantenho ingénuo por opção nestas coisas (sim, os óscares são atribuídos por mérito e os actores ganham castings por valia pessoal), mas estava à espera que o Robert tivesse direito a uma estrela, porra!!! Se a Britney Spears e os Kiss tem, porque raio um dos melhores actores de sempre nao tem?! "%$#&%#$&$
Bem, toca a telefonar ao povo para me virem buscar, e siga para a baixa de Los Angeles. A cidade é gigantesca. Mesmo. Demoramos montes de tempo até chegar ao centro, que é bem diferente do ambiente de Santa Monica. Edifícios grandes e uma atmosfera bem mais hispânica...então comparado com San Francisco é mesmo muito diferente, o estilo das casas, o tipo de pessoas, é totalmente antagónico. Demos um salto rápido até South Central para ver se apanhavamos com uns disparos na carrinha (tivemos sorte, estava calmo, apesar de eu continuar a achar que nao fomos ao sítio certo) e depois de algumas fotos seleccionadas na cidade, seguimos viagem para San Diego. Ah, é de notar que se criou uma tradição na nossa Dodge Caravan: sempre que havia viagem, havia que comprar um ou dois six-packs para beber no carro (ir animando a malta com vista à noite que se seguia), com a condição do gajo que vai ao volante não poder beber. Sim, sim, ainda temos alguma consciência!!!
A viagem para San Diego foi calma, pela beira-mar, a curtir o cenário que nos aparecia pela frente. San Diego pareceu-me ser uma cidade orientada para o turismo, com algumas ruas repletas de restaurantes, bares, esplanadas e lojinhas, recheado de famílias e pessoal a curtir as muitas praias da zona. Curioso o facto de uma boa parte da cidade ter os nomes das ruas em letras e números, o que leva a cruzamentos do tipo "5th and G". Ficamos mais uma vez num Hostel, este um bocado pior que o de Santa Mónica, estupidamente quente, já que o calor era puxadote, e com WCs partilhados. No problemo. Chegamos lá não sem antes termos dado um saltinho a Pacific Beach para tentar apanhar o pôr-do-sol (que falhamos por 10 minutos), e abancamos no Hostel. Banho rápido e siga para o supermercado, vodka e redbull no carrinho, hostel, e muitos shots bebidos no quarto depois (e um pseudo-jantar de cachorros que uma alma caridosa nos fez o favor de trazer), toca a sair para mais uma night in the town. Do pouco que me lembro da noite (sim, foi puxadota...), estivemos num bar não muito interessante e acabamos a porta do Hostel na conversa. Ah, ainda encontramos algum povo de SF+SD (San Diego= Ana e Raquel) que andava por lá a passear! Por volta das 4 da manhã fomos dormir num inferno com lençóis, ventoinha (ceiling fan) ligada toda a noite para atenuar a brasa...
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