Monday, July 31, 2006

thursday, july 6th

Acordei cheio de calor por volta das 7 da manhã, com um barco a chegar ao cais e pronto para a faina. Bahia de Los Angeles, uma metrópole piscatória de 600 habitantes, estava a arrancar para o dia que se seguia. Ainda estava pouco desperto quando o Shant me chama para ver a primeira lula do dia. Sim, lula. Uma lula suicida. O bicho deslizava até à areia, soluçava, expelia água e voltava para o mar, ganhava balanço na água e vinha para terra outra vez! louca, portanto. Ou mexicana, nunca se sabe.
Decidimos ir andar de kayak (ou caiaque, como preferirem). Fomos de carro até um parque de campismo nas redondezas, alugamos as embarcações e navegamos uma horita por entre as não-ondas do Mar de Cortéz, debaixo de um sol abrasador e uma água no mínimo convidativa. Acabamos por almoçar num restaurante com uma vista fabulosa para a baía, num primeiro andar ao ar livre, um peixinho grelhado maravilhoso (que saudades) e várias cervejas mexicanas. Perguntamos à Raquel (dona do tasco) se era fácil chegar até Guerrero Negro, ou na pior das hipóteses, Baía de San Francisquito (não estou a inventar nomes, garanto). Ela, muito simpática, limitou-se a perguntar: "Têm pneus suplentes?" Só tínhamos um, como é normal. "Ah, então se calhar é melhor não arriscarem porque a estrada é muito má." Não arriscamos. Optamos por começar a subir de novo pelo interior da Baja em direcção a San Quintín, o que levou a mais uma aventura por entre cenários deslumbrantes e invulgarmente austeros. Depois de passarmos num tasco estranhíssimo (com um cemitério de automóveis nas traseiras), e ia eu ao volante cheio de sono por isso o café até me soube bem.
Chegamos a San Quintín já de noite, e descobrimos um hotelzinho muito querido (quiducho, diria) no meio do nada, para chegar lá foi preciso perguntar a algumas pessoas e atravessar estradas de terra pelo meio de campos, mas valeu a pena. Infelizmente, na altura o Soares não estava em muito bom estado (gripe, resfriado, dores de garganta, não foi bonito de ver) e por isso não deu para cumprir o plano todo: jantar no hotel ("Cielito Lindo") uma mariscada, acompanhada de cerveja e shots de tequilla. Ainda mandámos alguns abaixo, mas não com a intensidade pretendida. A mariscada também ficou aquém das expectativas, apesar de ter curtido a especialidade deles, patas de caranguejo com um molho de alho com colorau, e um polvo com alho que também estava impecável. No restaurante ainda conhecemos alguns velhotes americanos reformados que viviam lá para baixo, todos completamente ramados, um dos quais nos queria vender marisco e peixe ao peso, uma velhota toda mocada que andava a dançar com todos (e que nos tentou arrastar para a molhada, mas não conseguiu) e outro que ainda se veio sentar à nossa mesa e acabou por ir embora com a seguinte frase de despedida: "Well, I better go home and beat on the old wife!". Clássico.
Anyway, cheios e ensonados, fomos dormir cheios de calor e prontos para mais um dia de praia a umas horas de distância...

O famoso cacto...

Fim de tarde numa praia mexicana...

Não resisto a estes avisos...este
estava numa mercearia em
Bahia de Los Angeles

Sunday, July 30, 2006

wednesday, july 5th

A manhã foi para esquecer. Conhecemos o gajo que ficou connosco no quarto do hostel, e depois de termos pedido desculpa por termos feito um bocado de barulho a mais enquanto ele estava a dormir na noite passada, ele respondeu: "It's OK, guys, i've been homeless for a month now so i'm used to the noise"...depois do silêncio, fomos tentar descobrir (a conselho da Ana) um local na zona de Little Italy para vermos o Portugal-França e acabamos num restaurante italiano onde tentei comer mas não consegui, Depois do jogo e da proverbial neura com que fiquei (com direito a lágrimas e tudo, o que nem é normal, mas adiante), toca a seguir viagem para o México! Mais concretamente para a Baja California, onde a parte menos parva da viagem teve lugar. Saímos de SD ao fim da tarde, depois de um passeio pela baía, onde por uma incrível coincidência passamos de carro pelo nosso amigo Tiago Silva, de Sebring, capota em baixo, namorada ao lado, bronze mexicano e sorriso nos lábios...
A entrada no México foi o esperado, sempre a abrir, do not pass go, do not collect $200, siga pela auto-estrada até Ensenada, mini-mercado, cerveja e Doritos e estamos bem. A tarde fez-se noite e continuávamos a percorrer alcatrão, passando por aldeias e terreolas pobres, até que decidimos jantar em San Quintín, terra famosa pelo marisco e especialmente amêijoas. Paramos no primeiro tasco e perguntamos se tinham amêijoas. Dizem que não. Shant, versado na língua de Cervantes, era a nossa linha avançada para contacto com os nativos. Eis a absurda conversa, livremente traduzido do original:

Shant: Boa noite! Tem amêijoas?
Mexicana: Olá! Não, desculpem.
Shant: Ah...mas esta zona não é conhecida pelas amêijoas?
Mexicana: Sim, sim, todos os restaurantes as têm!
Shant: Huh...menos vocês, portanto...
Mexicana: Pois, nós não.
Shant: OK, então sabem-nos indicar um sítio que as tenha?
Mexicana: Qualquer um!
Shant: Sim, mas pode-nos dizer o nome de um?
Mexicana: Hmmm...(coça a cabeça)...assim de repente não me estou a lembrar...
Shant: Ah, OK, obrigado na mesma, vamos à procura então!

De notar que San Quintín não é propriamente Paris, os restaurantes não são assim tantos, por isso saímos de lá com cara de parvos e fomos tentar descobrir outro...sem sucesso, o que levou a que voltássemos ao local original, onde acabamos por comer uma cena mexicana qualquer (machaca, carne esfiada com qualquer tipo de molho assassino) e ficamos empanturrados.
De volta à estrada, pelo meio dos montes no interior da Baja, com o objectivo de chegar a Guerrero Negro, local de um miradouro de baleias que curtíamos ver. No entanto, a meio da viagem, apercebemo-nos que ia ser muito difícil chegar a Guerrero Negro naquela noite, e apontamos para Bahia de Los Angeles para passar a noite.

Dois pontos principais desta saga nocturna inesquecível: o Cacto e o Orelhas. O Cacto era um...cacto monumental no meio dos montes, onde paramos para esticar as pernas, e que podem ver na foto abaixo. O Orelhas é outra história...imaginem-se no meio do deserto, numa estrada interminável, noite cerrada e uma carrinha de gajos ensonados. Eis senão quando o nosso amigo Pedro de Lima observa alguns animais que atravessam a carretera à nossa frente, e começa a vislumbrar um animal, quiçá um roedor, a saltar por entre os arbustos deste desterro. Os restantes companheiros de viagem, ao testemunhar tal criatura, assumiram que era um coelho. Mas Pedro não. Na sua visão retorcida do mundo que o rodeia, darwinianamente reparava que o bicho tinha orelhas do dobro do tamanho da sua cabeça, e umas patas que se assemelhavam às de um cão. Ah, e voava! Como sempre, incapaz de manter as suas opiniões para o interior, começou na demanda do tal Orelhas durante as horas seguintes, chegando ao ponto de ficar tonto de tanto olhar para a berma da estrada. Escusado será dizer que não mais o viu. Ou melhor, viu-o, como todos vimos: mais coelhos. Bem hajas, Lima, pela tua maneira única de conseguires levar às lágrimas de riso os teus orgulhosos companheiros. Que o Deus Criador do Orelhas te dê sempre a clarividência necessária para nunca atropelares um desses. É que não deve haver muitos mais. Se houver um que seja...
Anyway, back to the road trip. Chegamos finalmente a Bahia de Los Angeles pouco depois das 3 da manhã, e como o Sheraton estava cheio, optamos por dormir na praia. E cenário melhor não podia desejar: uma praia deserta, perto de um cais, com o Mar de Cortéz (interior) em frente, um silêncio sepulcral, céu limpo e estrelado, e uma tempestade marítima que se via ao longe, com direito a relâmpagos e tudo! Toca a pegar nos sacos-cama e ala para a praia dormir debaixo das estrelas...

Em San Diego, perto da baía

Uma placa mexicana
(daquelas que eu curto fotografar)

A praia onde dormimos
(foto tirada na manhã seguinte)

tuesday, july 4th

Acordei cedo. O quarto estava insuportavelmente quente e como eu lido tão bem com o calor como lido com as derrotas do FCP, optei por ir tomar um banho fresco e sair dali para fora para curar a ressaca ao ar livre. Alguns dos nossos amigos de SJ estavam a tomar pequeno-almoço nnum café ali perto e juntei-me a eles. Como era feriado, a maior parte do pessoal tinha ido para a praia festejar o 4th of July à americana, ou seja, com churrascos e cerveja, bikinis e ondas. Ainda fiquei, já com o resto do gang junto, a ver o Itália-Alemanha nesse café mexicano, a comer uns nachos e a beber umas Coronas, e de tarde seguimos para a praia. Como as principais praias estavam mais que cheias, optamos por ir um pouco mais para norte, na zona de La Jolla, para uma praia que ficava num local pouco acessível e que para lá chegar era necessário descer uma encosta enorme (a subida foi mais tramada, acreditem). No entanto valeu a pena, porque para além de termos descoberto (tarde) que era uma praia de nudismo opcional (aren't they all?), o ambiente era calmíssimo, só com meia-dúzia de grupos de americanos em festejos, alguns bastante originais, com tatuagens em plena nalga, o que fica sempre bem nas meninas, ainda que fosse a bandeira americana...ainda assim, uma tarde tranquila e refrescante.
À noite, back to San Diego, vimos o fogo na baía e toca de arrancar para Pacific Beach para curtir os bares perto do...Pacífico. Resultado: mais uma noite bem passada, acabamos por conhecer um americano descendente de açoreanos e depois de umas tequillas e cervejas, o evento terminou com um banhinho no oceano sem memória (esperemos que sim, senão deve ter ficado com algumas recordações chocantes) antes de irmos para casa de táxi, a massacrar o condutor todo o caminho, um tipo do Gana (retinto) que nós insistíamos ser oriental, Japonês, quiçá...;)

Olha o mar lá em baixo!!!

Voilá, a encosta!
E subi-la cansou de carago...

The beach gang :)

Thursday, July 27, 2006

monday, july 3rd

Depois de acordar no hostel, entre muita confusão com o quarto (entrou gente a mais, uns não fizeram check-in, cadeados partidos, chaves fechadas lá dentro - mea culpa), fizemos check-out e seguimos mais uma vez para o Walk of Fame...ou melhor, o pessoal deixou-me lá porque ainda queria passear mais um bocadinho por aquelas bandas...sei lá quando lá volto (ou se volto), e ainda me faltava procurar uma estrela particular para a minha mãe: Robert De Niro. Depois de subirmos a uma rua para tirarmos uma foto às letras no monte (o famoso HOLLYWOOD), lá fomos para a Hollywood Boulevard, entre a La Brea Avenue e a Vine Street! Após 1h30 e mais algumas dezenas de fotos a andar debaixo de um calor infernal, descobri um centro de informações e fui lá perguntar onde estava a maldita estrela. Qual não foi o meu espanto quando o gajo me disse que não tem. Hã?! NÃO TEM?! Aparentemente, nem ele, nem o Clint Eastwood, nem outros actores/realizadores do género..."Sometimes it's politics, you know...", diz-me o tipo. Que são politiquices já eu sei, logo eu que me mantenho ingénuo por opção nestas coisas (sim, os óscares são atribuídos por mérito e os actores ganham castings por valia pessoal), mas estava à espera que o Robert tivesse direito a uma estrela, porra!!! Se a Britney Spears e os Kiss tem, porque raio um dos melhores actores de sempre nao tem?! "%$#&%#$&$
Bem, toca a telefonar ao povo para me virem buscar, e siga para a baixa de Los Angeles. A cidade é gigantesca. Mesmo. Demoramos montes de tempo até chegar ao centro, que é bem diferente do ambiente de Santa Monica. Edifícios grandes e uma atmosfera bem mais hispânica...então comparado com San Francisco é mesmo muito diferente, o estilo das casas, o tipo de pessoas, é totalmente antagónico. Demos um salto rápido até South Central para ver se apanhavamos com uns disparos na carrinha (tivemos sorte, estava calmo, apesar de eu continuar a achar que nao fomos ao sítio certo) e depois de algumas fotos seleccionadas na cidade, seguimos viagem para San Diego. Ah, é de notar que se criou uma tradição na nossa Dodge Caravan: sempre que havia viagem, havia que comprar um ou dois six-packs para beber no carro (ir animando a malta com vista à noite que se seguia), com a condição do gajo que vai ao volante não poder beber. Sim, sim, ainda temos alguma consciência!!!
A viagem para San Diego foi calma, pela beira-mar, a curtir o cenário que nos aparecia pela frente. San Diego pareceu-me ser uma cidade orientada para o turismo, com algumas ruas repletas de restaurantes, bares, esplanadas e lojinhas, recheado de famílias e pessoal a curtir as muitas praias da zona. Curioso o facto de uma boa parte da cidade ter os nomes das ruas em letras e números, o que leva a cruzamentos do tipo "5th and G". Ficamos mais uma vez num Hostel, este um bocado pior que o de Santa Mónica, estupidamente quente, já que o calor era puxadote, e com WCs partilhados. No problemo. Chegamos lá não sem antes termos dado um saltinho a Pacific Beach para tentar apanhar o pôr-do-sol (que falhamos por 10 minutos), e abancamos no Hostel. Banho rápido e siga para o supermercado, vodka e redbull no carrinho, hostel, e muitos shots bebidos no quarto depois (e um pseudo-jantar de cachorros que uma alma caridosa nos fez o favor de trazer), toca a sair para mais uma night in the town. Do pouco que me lembro da noite (sim, foi puxadota...), estivemos num bar não muito interessante e acabamos a porta do Hostel na conversa. Ah, ainda encontramos algum povo de SF+SD (San Diego= Ana e Raquel) que andava por lá a passear! Por volta das 4 da manhã fomos dormir num inferno com lençóis, ventoinha (ceiling fan) ligada toda a noite para atenuar a brasa...

Oh pra mim c'as letras atrás!!!

Andava sozinho por isso era difícil aparecer...

À porta do Staples Center,
home of the Lakers...

Estes cabrões já estão em Hollywood!!!

"Why is it that most of the people who are
against abortion are people you wouldn't
want to fuck in the first place?"

sunday, july 2nd

Seguindo indicações ainda recebidas durante a bola de um dos americanos residentes na zona, seguimos para Manhattan Beach para um dia de praia. Impecável, praia porreira e calminha, deu para várias chapas no Pacífico, relaxar na areia e curtir o sol. Depois...HOLLYWOOD! A minha tarde, o meu passeio no pirosíssimo e turistiquíssimo Walk of Fame, com as estrelas todas no chão, o Kodak Theatre...fiquei no céu, meus amigos! O que mais me tocou foi mesmo ver as estrelas de actores e actrizes antigos, as verdadeiras glórias da 7ª arte, perpetuamente guardados em cimento e mármore (e algumas garagens pintadas) nas ruas da cidade que ajudaram a erguer e a mostrar ao mundo que o cinema é aquilo, as pessoas e não apenas uma cambada de politiquices e marketing. Aquele sentimento de verdadeiro respeito por tudo o que fizeram ao longo dos anos foi avassalador, e absorvi tudo o que pude, percorri quase o passeio todo (deixei algumas partes para o dia seguinte) e tirei dezenas de fotos...algumas mais nerds que outras como podem ver abaixo...:)
A noite foi mais tranquila, um salto a um bar em Santa Monica, umas conversas com um sul-africano bêbado sobre futebol e pouco mais...

Uma estrela merecisíssima...
e eu todo babado!!!

A foto mais nerd da minha vida!!! :)

A porta do local de entrega dos Óscars...

Uma das tais garagens...

saturday, july 1st

Acordamos cheios de calor dentro da carrinha, e seguimos para Santa Monica (limítrofe de LA) a tentar descobrir um bar para ver o jogo. Encontramos um rapidamente, a 15 minutos do início da partida, "Barney's". Cheio de ingleses. Siga para lá, vimos o jogo com um stress tremendo, euforia e muita Stella Artois. Acabada a partida, enquanto o resto do pessoal seguia para a praia (Venice Beach), eu optei por ficar para trás a ver o Franca vs Brasil lá no bar. Pus-me na conversa com alguns gajos(as) lá a ver o jogo, e acabei por ver a bola entre americanos, libaneses, brasileiros e italianos. O verdadeiro contacto, é por estas experiências que vale a pena realmente andar por aqui. Afinal isto é uma experiência internacional, não um campo de férias lusitano! Curti estar para lá a ver futebol com aquele povo todo, e até saquei umas dicas para sair à noite lá na zona. Quando acabou o jogo, fui ter com o pessoal à praia, almocei por lá e ainda deu para dar um passeio na boardwalk mais pirosa do mundo, com palmeiras, miúdas de bikini de patins em linha e milhões de bancas a vender..tudo! Siga para o hostel onde íamos ficar, onde acabamos por partilhar o quarto com um chinoca e um americano do Arkansas, do mais paneleiro que possam imaginar.
À noite, fomos jantar ao famoso "Hooters". Muito mais fama que proveito, as gajas não são más mas não há mama de fora nem nada do género...aliás, parece mais um restaurante de família que outra coisa! Um evento curioso, no entanto: depois de várias cervejas, piadas estúpidas e boa disposição, em boa parte causada pela nossa waitress, uma miúda muito simpática (e boa, porquê escondê-lo) chamada Mandy, o pessoal decidiu escrever num guardanapo os nomes do pessoal com telefones e o posicionamento na mesa, com a frase: "Pick one". Algumas horas depois, quem recebe uma mensagem...Paulo Abreu, com a seguinte frase: "I have a boyfriend but if I didn't have one, i would pick you, Paulo!" O nosso verdadeiro garanhão!
Audepois, fomos sair a um hip place de LA, "The Standard", pagamos couro e cabelo e de facto apesar do clube ter um aspecto impecável, cheguei a uma conclusão: não sou mesmo gajo de clubs e discos. Dêem-me um bar e pessoal para estar no paleio e sou um homem feliz. Os ambientes de clubs não são mesmo o meu estilo, e só os consigo apreciar quando estou com os copos. Não digo que de vez em quando não possa dar um saltinho a um, mas não com muita frequência. Não sei se hei-de culpar a inépcia para a dança ou a falta de gosto pela maior parte das músicas que por lá costumam passar, mas é um facto inegável. A Patrícia diz que é uma questão mista de ambiente, companhia e acima de tudo de vontade, mas eu acho que é mesmo uma questão pessoal. Cada qual com o seu estilo, certo? Siga.

Santa Monica, Ocean St.

Venice Beach

friday, june 30th

cá está. dia-a-dia. aborrecido para quem ler, excelente para quem viveu, com algumas fotos para animar :)

Mini-férias de 9 dias. Não me parece nada mal, é sempre uma boa maneira de irmos conhecer a zona mais a sul da Califórnia, e nós tínhamos de aproveitar estas oportunidades (as poucas) que vamos tendo! Saímos na 6a feira à tarde de San Jose, malas na carrinha e siga para a road-trip. Participantes? Os 4 residentes da arqui-conhecida 2166 Sutter Street...com uma adição de peso: Sr.Engº André Shant, junto de novo com a malta original que circulou no início em SF. Ainda no passado dia 29 celebramos os 3 meses passados por estas bandas, e de facto as primeiras semanas passadas entre motéis rascas, copos, saltos na Franklin, passeios na cidade e jantares inesquecíveis, vão ficar para sempre na minha memória.
Anyway, saímos de San Jose (um alvo primordial para tudo que é napalm em excedente) em direcção a Los Angeles, e depois de algum trânsito no início, acabamos por chegar à "city of angels" por volta das 2 da manhã, entrando pelo melhor trajecto possível: Mulholland Drive! Foi o primeiro contacto que tive com o meu principal objectivo na cidade, e talvez na viagem. Hollywood, obviamente. Dada a hora tardia da chegada e a falta de mantimentos essenciais no carro (gasolina e cerveja), optamos por ir dormir para a praia em Malibu. Como no dia seguinte tínhamos um imperdível Portugal vs Inglaterra, e por isso dormimos pouco e depressa. Pelo menos eu, sempre o mais stressado nas lides futebolísticas.

Wednesday, July 12, 2006

(very) long weekend holidays

ora biba . estive de férias a aproveitar o feriado do 4 de Julho, tirei 3 dias na Cisco e arranquei pela costa Oeste dos EUA, por Los Angeles, San Diego, Baja California (México), regressando por Santa Barbara. oportunamente seguir-se-á um relato detalhadíssimo (ou talvez não) da viagem, com direito a fotos e tudo! grátis! eina!